🏠 Erros comuns na hora de financiar um imóvel — e como evitá-los
- gustavo45230
- 27 de out.
- 4 min de leitura
Financiar um imóvel é um passo importante, que exige cuidado e planejamento. Muitos compradores acabam se empolgando com a ideia da casa própria e esquecem que o financiamento é um compromisso de longo prazo, que envolve juros, análise de crédito, prazos e detalhes contratuais. Neste artigo, vamos explicar os erros mais comuns cometidos por quem financia um imóvel — e o que você pode fazer para evitá-los e conquistar seu imóvel com segurança.
💸 1. Não calcular corretamente a capacidade de pagamento
Esse é o erro mais frequente. Muitas pessoas olham apenas o valor da parcela inicial e acreditam que, se “cabe no bolso hoje”, está tudo certo. Mas esquecem que o financiamento pode durar 20, 25 ou até 30 anos, e nesse período podem ocorrer mudanças de emprego, aumento de despesas familiares ou imprevistos.
Como evitar:
Monte uma planilha simples com todos os gastos fixos e variáveis do mês (contas, transporte, alimentação, lazer, escola, etc.).
Calcule sua renda líquida real, já descontando impostos e benefícios.
A parcela do financiamento não deve ultrapassar 30% da renda familiar.
Lembre-se também das despesas adicionais da compra, como escritura, registro, seguro e taxa de avaliação.
Um planejamento financeiro realista evita que o sonho da casa própria vire uma preocupação.
📄 2. Não comparar as condições entre os bancos
Outro erro é fechar o financiamento com o primeiro banco que aprovar o crédito. As instituições oferecem condições muito diferentes, tanto em taxas de juros quanto em seguros obrigatórios e prazos de pagamento. A diferença de apenas 0,5% nos juros ao ano pode representar dezenas de milhares de reais a mais ao final do contrato.
Como evitar:
Faça simulações em diversos bancos (Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander, entre outros).
Analise sempre o Custo Efetivo Total (CET), que mostra o valor real do financiamento, incluindo tarifas, seguros e encargos.
Avalie também se o banco tem parceria com o programa Casa Verde e Amarela (ou atualizações do programa), que oferece juros mais baixos para imóveis dentro da faixa econômica.
Uma imobiliária experiente pode te ajudar a comparar propostas e identificar a mais vantajosa para o seu perfil.
🧾 3. Ignorar o score de crédito e o histórico financeiro
O score de crédito é uma das primeiras coisas que o banco analisa. Ele mostra como você se comporta como pagador — se paga contas em dia, se tem dívidas em aberto ou se já atrasou parcelas. Um score baixo pode gerar juros mais altos, exigência de entrada maior ou até a recusa do financiamento.
Como evitar:
Consulte seu score em plataformas como Serasa, SPC ou Boa Vista.
Mantenha suas contas sempre em dia.
Evite pedir vários créditos ou cartões em curto período.
Negocie e quite qualquer pendência antes de solicitar o financiamento.
Se possível, faça um “aquecimento financeiro”: pague todas as contas em dia por alguns meses seguidos para melhorar sua pontuação.
Essa preparação pode fazer diferença entre um financiamento aprovado e um negado.
📑 4. Não entender as etapas do processo de financiamento
Muitos compradores acreditam que, após a aprovação do crédito, o processo termina. Mas o financiamento tem várias etapas técnicas e burocráticas — e a falta de conhecimento pode atrasar tudo.
Etapas principais:
Análise de crédito: o banco avalia sua renda, score e capacidade de pagamento.
Avaliação do imóvel: o engenheiro do banco visita o imóvel e confirma se o valor é compatível com o mercado.
Assinatura do contrato: após aprovação, o contrato é assinado no cartório.
Registro em cartório: só depois do registro é que o imóvel passa oficialmente para o seu nome.
Como evitar problemas:
Tenha todos os documentos atualizados e conferidos (comprovantes de renda, certidões negativas, RG, CPF, etc.).
Conte com o apoio de uma imobiliária de confiança, que oriente cada passo e mantenha você informado sobre os prazos.
Evite fazer dívidas ou grandes compras durante o processo, pois o banco pode reavaliar seu crédito antes da liberação final.
🏦 5. Deixar de aproveitar o uso do FGTS
O FGTS é um dos maiores aliados do comprador, especialmente em imóveis econômicos. Ele pode reduzir significativamente o valor financiado e os juros pagos, mas muita gente nem sabe que pode utilizá-lo.
Como o FGTS pode ser usado:
Para complementar a entrada na compra.
Para amortizar ou quitar parcelas do financiamento já em andamento.
Para reduzir o saldo devedor a cada 2 anos, caso o comprador ainda esteja pagando.
Regras básicas:
O comprador precisa ter pelo menos 3 anos de carteira assinada (não precisam ser consecutivos).
O imóvel deve ser residencial e urbano, e para uso próprio.
O valor precisa estar dentro do limite do programa (imóveis até cerca de R$ 350 mil geralmente se enquadram).
Utilizar o FGTS corretamente pode representar uma economia de dezenas de milhares de reais no longo prazo.
🧠 Conclusão
Financiar um imóvel exige muito mais que apenas escolher um banco e assinar papéis. É uma decisão que envolve planejamento, disciplina e acompanhamento profissional. Evitar esses erros é o primeiro passo para transformar o sonho da casa própria em uma conquista tranquila e segura.
Na Bons Dias Imobiliária, acompanhamos você em todas as etapas da compra — desde a simulação do financiamento até a entrega das chaves. Nossa equipe orienta sobre documentação, uso do FGTS e escolha da melhor instituição financeira para o seu perfil. Fale com a gente e descubra como financiar seu imóvel com segurança e tranquilidade.
.png)
Comentários